Non schoale sed vitae discimus!

Caros colegas e estimados professores
Para recordar este momento de grande alegria, pelo retorno de seus filhos ilustres, a esta casa de ensino, proponho a reflexão do Saltério, em seu número 136:
“=1 Junto aos rios da Babilônia †
nos sentávamos chorando, *
com saudades de Sião.
–2 Nos salgueiros por ali *
penduramos nossas harpas.

–3 Pois foi lá que os opressores *
nos pediram nossos cânticos;
– nossos guardas exigiam *
alegria na tristeza:
– ‘Cantai hoje para nós *
algum cântico de Sião!’

=4 Como havemos de cantar †
os cantares do Senhor *
numa terra estrangeira?
=5 Se de ti, Jerusalém, †
algum dia eu me esquecer, *
que resseque a minha mão!

=6 Que se cole a minha língua †
e se prenda ao céu da boca, *
se de ti não me lembrar!
– Se não for Jerusalém *
minha grande alegria!_
Na década de 80 fomos agraciados por experimentarmos, como o salmista, o que era viver em Jerusalém… E o Coticap o foi, metaforicamente, nossa segunda casa, nossa segunda família, nossa Jerusalém celeste!
Apesar de poucos anos, aqui sentimos as alegrias e tristezas que marcaram indelevelmente nossas vidas, enquanto adolescentes, e posteriormente, agora como cidadãos ativos nas mais diversas áreas, nos rejubilamos por este encontro fraternal.
Nos lembramos neste momento daqueles que caminharam conosco, neste período de formação: em especial nossos queridos professores: Luizinho e Nelsão, que já não estão entre nós… do nosso querido amigo, Carlos Alberto Sartorelli, que apesar de viver pouco, encheu a sua vida, como se longa fosse.
Dos nossos queridos pais e amigos que nos incentivaram a subir os degraus do conhecimento e da convivência solidária entre irmãos.
Assim, terminando este momento, desejamos a cada um e cada uma, os melhores votos de prosperidade, saúde e paz, rezando a benção irlandesa:
_Que o caminho seja brando a teus pés,
O vento sopre leve em teus ombros.
Que o sol brilhe cálido sobre tua face,
As chuvas caiam serenas em teus campos.
E até que eu de novo te veja,
que os Deuses te guardem nas palmas de Suas mãos

Que a estrada abra à sua frente,
que o vento sopre levemente em suas costas,
que o sol brilhe morno e suave em sua face,
que a chuva caia de mansinho em seus campos.
E até que nos encontremos de novo…
Que os Deuses guardem, você na palma das suas mãos.

Que as gotas da chuva molhem suavemente o seu rosto,
que o vento suave refresque seu espírito,
que o sol ilumine seu coração,
que as tarefas do dia não sejam um peso nos seus ombros,
e que Deus envolva você no seu manto de amor._
Non scholae sed vitae discimus!
Não aprendemos para a escola, mas sim para a vida!
Amém!
Viva o Coticap!
Viva os formandos de 1982!